quarta-feira, outubro 28, 2009

Seu nome é Jonas




Este filme nos foi solicitado na interdisciplina de LIBRAS. A temática apresentada discorre da readaptação de um menino surdo (Jonas) em sua família e sua comunidade, como de sua família a reintegração do mesmo.

O filme é muito emocionante e fala da trajetória de um menino e sua família para superarem as dificuldades impostas pela vida.
Jonas e sua família foram vítimas de um erro médico, por ignorância, despreparo ou descaso foi diagnosticado como portador de problemas mentais e internado em um hospital, mas com o passar dos anos o erro foi corrigido e Jonas volta para o convívio de sua família.
Neste filme podemos ver os dois lados da moeda, ou seja, a adaptação de Jonas retornando para sua família e também de sua família em se adaptar as necessidades do mesmo.
Surge o sentimento de culpa dos pais em tê-lo colocado em uma instituição, acreditando nos médicos, o tempo em que o mesmo ficou no hospital onde nenhum trabalho, ou melhor, tratamento foi realizado com o objetivo de melhorar a sua vida e ao mesmo tempo o medo de não saberem como se relacionar com o filho.
Jonas sentiu dificuldade ao freqüentar a escola, pois, até aquele momento não havia tido contato com outras pessoas em um ambiente escolar, e o radicalismo da professora em ensiná-lo a leitura labial para que o mesmo aprendesse a falar, fez com que o mesmo se sentisse desmotivado.
Um dos aspectos que gostaria de salientar refere-se a família,a mesma deve caminhar unida e emocionalmente segura em busca de uma inclusão verdadeira, como (no filme) o pai se desestruturou emocionalmente surgiu um rompimento entre o casal, o que poderia ser muito negativo para a criança, mas a mãe não se afastou de seu objetivo e continuou em sua caminhada para o crescimento de seu filho.
Hoje em dia, devido ao avanço da tecnologia, seria muito improvável um erro médico deste porte, logo o que mais se torna relevante para que problemas como este aconteça seja o conhecimento, mas que também está em constante evolução.
Hoje falasse muito em inclusão, mas o que me deixa surpresa é que nenhum curso é oferecido aos professores, vemos a maioria das pessoas portadoras de deficiência auditiva em escolas especializadas, quando deveriam estar em escolas regulares, pois quem deveria promover a inclusão oferecendo infra-estrutura para que a mesma aconteça vira as costas, a criança não exclui, não condena o diferente, mas o adulto sim, por medo ou ignorância.

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