Segundo Paulo Freire, a educação deve procurar desenvolver a tomada de consciência e a atitude crítica, graças à qual o homem aprende a escolher e a decidir, libertando-o em lugar de submetê-lo, de domesticá-lo, de adaptá-lo, como ainda faz com muita freqüência a educação em vigor em um grande número de países do mundo. O homem ao mudar a sua realidade, também vai se transformando, na medida em que ele se integra ao seu contexto e se compromete, vai construindo a si mesmo. O homem, porque é homem, é capaz de reconhecer que não vive em um eterno presente, e sim em um tempo, feito de hoje, ontem e de amanhã; esta tomada de consciência de sua temporalidade (que lhe vem de sua capacidade de discernir) permite-lhe tomar consciência de sua historicidade.
Fonte:
http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_MariadeFa.pdf
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