terça-feira, novembro 21, 2006

ECS 9 - Primeiras considerações









Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Curso: Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade
Pólo: Alvorada
Profª.: Vera Corazza
Nº da atividade: 9



Educação, Formação e Trabalho
Marx entendia que para se atribuir ao pensamento humano uma verdade objetiva, não seria gerado um problema teórico, mas sim prático.
A prática é que faz o homem demonstrar a verdade, realidade e o poder, de seu pensamento.
Para Marx a teoria materialista da mudança das circunstâncias e da educação não levam em conta que as circunstâncias fazem mudar os homens e que o educador necessita também ser educado.
Marx conceitua prática revolucionária, como sendo a coincidência da mudança das circunstâncias com a mudança da atividade humana (ou seja, a dos próprios homens).
Com relação ao conteúdo (de si próprio como criatura), acredita que estas qualidades são lhes dadas e não há uma preocupação de saber de onde vêm, nem uma necessidade de desenvolvê-la. Não há necessidade de aprender a dançar para ter o domínio de suas pernas.
Para Stirner, uma qualidade só se desfaz quando é substituída por outra, desde que esta exerça um domínio sobre as demais. Na prática, só é possível se esta outra qualidade possa também desenvolver-se livremente e de maneira igual, remetendo a uma totalidade de qualidades.
Por isso é impossível supor que satisfazer uma paixão, isolando-a de todas as outras ou satisfazê-la sem se satisfazer a si próprio como indivíduo, seja algo palpável.
Marx acredita que a causa não está na conciência, mas no ser. Não no pensamento, mas na vida. Em sua análise, a causa está na evolução e na conduta empírica do indivíduo que depende das condições universais.
O indivíduo terá um desenvolvimento unilateral e mutilado, se lhe for oferecido circunstâncias que propiciam o desenvolvimento de uma qualidade em detrimento à outras.
O pensamento de um indivíduo é determinado não só pela sua individualidade, mas também por suas condições de vida. O pensamento é sempre um momento ou parcela de um somatório que é a vida total.
Quando o Estado se libera de um limite sem que o homem libere-se dele manifesta-se o limite da emancipação polítia, ou seja, um Estado livre sem que o homem seja um homem livre.
Marx concluiu que o homem se libera através do Estado, liberando-se de uma barreira política quando se coloca em contradição consigo mesmo, ao sobrepor-se a esta barreira de um modo abstrato e limitado, de um modo parcial. O Estado é o mediador entre o homem e a liberdade do homem, nele o homem desloca toda a sua não-divindade, sua não servidão humana.
O Estado como Estado pode abolir a propriedade privada e o homem ao suprimir o censo de fortuna estará também abolindo a propriedade privada. O censo de fortuna é a última forma política de reconhecimento da propriedade privada.
Para Hegel o Estado só existirá como realidade moral do espírito, quando distinguir a forma da autoridade e da fé, quando ocorrer uma separação do lado eclesiástico, assim o Estado adquire e leva a existência a generalidade do pensamento, o princípio de sua forma.
A vida genérica do homem em oposição a sua vida material constitui o Estado político acabado.
Pensar e ser estão diferenciados e em unidade um com o outro, ao mesmo tempo.
A propriedade privada traduz o fato de que o homem se torna objetivo para si e, ao mesmo tempo, converte-se melhor num objeto estranho e desumano. O homem apropria sua essência universal de forma universal, como homem total. Com ênfase na propriedade privada, um objeto só é nosso quando o temos, existindo para nós, ou quando é utilizado por nós, esta premissa fez surgir o sentido do ter.
A superação da propriedade privada é a emancipação plena de todos os sentidos e qualidades humanas.
Para o homem necessitado, carregado de preocupações, não faz sentido um belo espetáculo mas como este pode lhe ser útil. A objetivação da essência humana (teórico ou prático) é necessária para tornar humano o sentido do homem como para criar o sentido humano correspondente a riqueza plena da essência humana e natural.
Então, subjetivismo e objetivismo, espiritualismo e materialismo, atividade e passividade, deixam de ser contrários no estado social e suas soluções destas oposições do modo teórico só é possivel de modo prático, mediante a energia prática do homem.

Um comentário:

giselemariadasilvamartins disse...

Olá Marlene, li as tuas considerações em relação a Marx, concordamos em nossas análises, foi uma pena que eu não podi chegar às 18 horas tive um problema e fiquei presa na escola,quando cheguei em casa estava um pinto, só consegui cheagar no pólo as 19 horas, desculpe colega, até amanhã . gisa