sábado, novembro 14, 2009
Arquitetura Pedagógica
Mas realizamos o ponta-pé inicial, foi um começo.
sexta-feira, novembro 13, 2009
EJA
Este trabalho está sendo muito enriquecedor, pois como sou professora de séries iniciais, não compreendia a sistemática das aulas em turmas de EJA, mas após as entrevistas e trocas com minhas colegas as quais lecionam para turmas de EJA, as leituras dos textos, percebi uma outra realidade.
Existem muitas desistências, alunos evadidos, mas o tempo deles é outro, ou seja, devido a serem uma classe especial, com peculiaridades distintas existe uma legislação, uma metodologia que é desenvolvida para atender esta demanda.
Segundo uma colega, as aulas devem ser retomadas diariamente, pois existe muita inclusão de alunos durante o ano letivo, que as vezes não corresponde ao ano letivo de uma escola regular, os avanços dos alunos também atendem a critérios estabelecidos pela escola.
Estes alunos geralmente estão inseridos no mercado de trabalho e não existe limite de idade nas turmas, onde a faixa etária fica entre 15 à 60 anos em média.
Com a elaboração deste trabalho estou conhecendo muitos aspectos deste segmento da educação ao qual não tinha nenhuma informação e que estou achando muito interessante.
quarta-feira, novembro 11, 2009
Arquitetura Pedagógica
As arquiteturas buscam traduzir propostas pedagógicas em situações de aprendizagem mediadas por materiais didáticos interativos e por Ambientes Virtuais. Tais situações caracterizam-se pelo deslocamento das concepções hierárquicas e disciplinares de ensino e direcionam-se para a concepção do conhecimento interdisciplinar em um modelo de "rede de relações".
Essas arquiteturas são definidas como “suportes estruturantes” para a aprendizagem. São configuradas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software, internet, inteligência artificial, educação a distância, concepção de tempo e espaço. O caráter destas arquiteturas pedagógicas é pensar que a aprendizagem é construída na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente sócio-ecológico (Kerckhove 2003). Seus pressupostos curriculares compreendem pedagogias abertas capazes de acolher didáticas flexíveis, maleáveis, adaptáveis a diferentes enfoques temáticos.
O papel do professor é imprescindível no sentido de criação e proposição de arquiteturas e de orientação aos estudantes. Assim, as arquiteturas não prescindem de propostas de trabalho aos estudantes, elas são necessárias para ajudar na construção da autonomia dos estudantes e na construção do conhecimento dos estudantes, apresentando componentes propositivos e oferecendo fontes de informação ricas e variadas.
As arquiteturas não se confundem com as formas de trabalho tradicionais de uso de apostilas, fascículos ou livros didáticos que, na maioria das vezes propõem uma estrutura de trabalho na qual é privilegiada a apresentação de informação e a proposição de exercícios repetitivos, fechados e factuais. Elas pressupõem atividades interativas e problematizadoras, que atuam de forma a provocar, por um lado, desequilíbrios cognitivos e, por outro, suportes para as reconstruções. Dessa forma, as arquiteturas pressupõem aprendizes protagonistas, solicitando do estudante ação e reflexão sobre atividades que pressupõem a criação de estruturas de trabalho interativas e construtivas.
As arquiteturas pedagógicas trazem em sua proposta um rompimento com a pedagogia tradicional, pois com a inserção de ferramentas tecnológicas proporcionam uma aprendizagem interativa, onde o aluno se torna o sujeito de sua aprendizagem. A construção e aplicação de uma arquitetura pedagógica estaremos nos aproximando dos ideais pedagógicos propostos por Paulo Freire, oportunizando a autonomia de nosso aluno, pois a mesma parte dos conhecimentos, das certezas e dúvidas dos mesmos trabalhando, ela possibilita uma quebra de paradigmas, desestruturando conceitos para após reconstruí-los a partir de testagens, troca de informações. Como foi colocado acima o papel do professor neste processo é o de mediador, questionador, facilitador. O aluno construirá a sua aprendizagem.
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/dez2006/artigosrenote/25132.pdf
http://senaedpedagogiaead.wordpress.com/2009/05/31/arquiteturas-pedagogicas-no-pead/
sábado, outubro 31, 2009
O Garoto Selvagem

Num dia de Verão do ano de 1798, numa floresta francesa, foi encontrada por caçadores uma criança selvagem.
Assim, na sua casa em Batignoles, com a ajuda da sua governanta, Mme Guérin, iniciou a difícil tarefa de desenvolver as faculdades dos sentidos, intelectuais e afectivas de Victor, nome pelo qual se passou a chamar esta criança.
sexta-feira, outubro 30, 2009
Pedagogia de Projetos

quinta-feira, outubro 29, 2009
Diálogo em Libras
Como nunca tive contato com esta língua me senti desafiada a superar esta dificuldade. Para a realização da mesma foi através de muita pesquisa e observação, trocando idéias com as colegas e me dei conta que quando temos uma situação da qual não temos total conhecimento é este o caminho que trilhamos, buscamos e trocamos informações para atingirmos nosso objetivo.
Mas também me questiono com relação a inclusão, pois acredito na mesma desde de que alicerçada por suportes bem estruturados. São estes alicerces que não percebo em nossas escolas. Trabalhar com alunos com necessidades especiais é uma realidade, mas volto ao ponto inicial e os professores, será que se encontram dentro deste processo?
EJA e Paulo Freire
Segundo Paulo Freire, a educação deve procurar desenvolver a tomada de consciência e a atitude crítica, graças à qual o homem aprende a escolher e a decidir, libertando-o em lugar de submetê-lo, de domesticá-lo, de adaptá-lo, como ainda faz com muita freqüência a educação em vigor em um grande número de países do mundo. O homem ao mudar a sua realidade, também vai se transformando, na medida em que ele se integra ao seu contexto e se compromete, vai construindo a si mesmo. O homem, porque é homem, é capaz de reconhecer que não vive em um eterno presente, e sim em um tempo, feito de hoje, ontem e de amanhã; esta tomada de consciência de sua temporalidade (que lhe vem de sua capacidade de discernir) permite-lhe tomar consciência de sua historicidade.
Fonte:
http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_MariadeFa.pdf
Curriculo Integrado
Os sistemas educacionais são pensados conforme o modelo de sociedade no qual estão inseridos, logo, não podemos deixar de considerar que o processo de desqualificação e atomização de tarefas, refletiram nos sistemas educacionais, onde professores e alunos não possuíam autonomia para participar destes processos, então o que se aprendia nas salas de aula estavam em sintonia com o modelo de sociedade vigente, ou seja, eram desenvolvidas habilidades relacionadas com a obediência e submissão às autoridades, como os trabalhadores, que não tinham autonomia em decidir o que ser produzido, por que, para quê, como, etc., o aluno também não entendia a finalidade do que estava “aprendendo”, pois tais conteúdos, desenvolvidos com uma série de enunciados, atividades, temas trabalhados de forma descontextualizadas, isolados, se mostravam de forma tão abstrata, que os mesmos não compreendiam o significado do processo ensino aprendizagem. A educação afastou-se de sua finalidade: preparar cidadãos e cidadãs para agir de forma responsável, justa, crítica, solidária e democrática em sua comunidade.
Alfabetização e a pedagogia do empowerment político”

O texto em estudo nos mostra o percurso que o conceito de alfabetização vem percorrendo. Dado que o sistema educacional sempre esteve atrelado ao mercado de trabalho, não é de hoje que a escola serve de apoio aos interesses do mercado. Logo, uma pessoa alfabetizada é representada por aquela que decodifica os códigos e faz uso da escrita, pois assim os empregadores não despendem gastos em seu treinamento. Todavia, a alfabetização é diferenciada entre as classes com menor e maior poder aquisitivo.
quarta-feira, outubro 28, 2009
Oralidade
Uma das atividades propostas na interdisciplina de linguagem aborda a oralidade infantil, narrativa realizadas pelas crianças. Como meu filho está com 5 anos resolvi fazer um video onde ele conta uma história.
Geralmente quando uma criança está fazendo um relato, contando uma história ela mistura experiencias vividas com partes da história, ela brinca com a realidade e encontrando um jeito próprio de lidar com ela, percebi que meu filho ao fazer seus relatos inseri nos seus personagens as pessoas que ele tem muita afinidade ou colegas que marcaram seu dia, ou quando foi solicitado a contar uma história começou a descrever os episódios de Star Wars, série que ele ultimamente tem assistido junto com seu irmão mais velho. Mas seus relatos são recheados de peculiariedades.
"O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala". "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental", segundo Maria Virginia Gastaldi. Partindo deste comentário vimos a importância de, na educação infantil, estimularmos a narrativa de contos infantis bem como os relatos de experiências vividas. Músicas, relatos, leituras de contos são atividades que fazem parte da rotina diária das aulas de educação infantil.
Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/narrativa-infantil-509139.shtml
Seu nome é Jonas

Este filme nos foi solicitado na interdisciplina de LIBRAS. A temática apresentada discorre da readaptação de um menino surdo (Jonas) em sua família e sua comunidade, como de sua família a reintegração do mesmo.
O filme é muito emocionante e fala da trajetória de um menino e sua família para superarem as dificuldades impostas pela vida.
Jonas e sua família foram vítimas de um erro médico, por ignorância, despreparo ou descaso foi diagnosticado como portador de problemas mentais e internado em um hospital, mas com o passar dos anos o erro foi corrigido e Jonas volta para o convívio de sua família.
Neste filme podemos ver os dois lados da moeda, ou seja, a adaptação de Jonas retornando para sua família e também de sua família em se adaptar as necessidades do mesmo.
Surge o sentimento de culpa dos pais em tê-lo colocado em uma instituição, acreditando nos médicos, o tempo em que o mesmo ficou no hospital onde nenhum trabalho, ou melhor, tratamento foi realizado com o objetivo de melhorar a sua vida e ao mesmo tempo o medo de não saberem como se relacionar com o filho.
Jonas sentiu dificuldade ao freqüentar a escola, pois, até aquele momento não havia tido contato com outras pessoas em um ambiente escolar, e o radicalismo da professora em ensiná-lo a leitura labial para que o mesmo aprendesse a falar, fez com que o mesmo se sentisse desmotivado.
Um dos aspectos que gostaria de salientar refere-se a família,a mesma deve caminhar unida e emocionalmente segura em busca de uma inclusão verdadeira, como (no filme) o pai se desestruturou emocionalmente surgiu um rompimento entre o casal, o que poderia ser muito negativo para a criança, mas a mãe não se afastou de seu objetivo e continuou em sua caminhada para o crescimento de seu filho.
Hoje em dia, devido ao avanço da tecnologia, seria muito improvável um erro médico deste porte, logo o que mais se torna relevante para que problemas como este aconteça seja o conhecimento, mas que também está em constante evolução.
Hoje falasse muito em inclusão, mas o que me deixa surpresa é que nenhum curso é oferecido aos professores, vemos a maioria das pessoas portadoras de deficiência auditiva em escolas especializadas, quando deveriam estar em escolas regulares, pois quem deveria promover a inclusão oferecendo infra-estrutura para que a mesma aconteça vira as costas, a criança não exclui, não condena o diferente, mas o adulto sim, por medo ou ignorância.
quarta-feira, setembro 30, 2009
EJA
"Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.” (FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001, p.16)
segunda-feira, setembro 21, 2009
Letramento
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Magda Becker Soares, professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutora em educação, explica que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas
de leitura e escrita.
Fonte: http://www.verzeri.org.br/artigos/003.pdf?PHPSESSID=fda4b0f2d751d79506d528533b17b548
Linguagem e Educação
Linha de Tempo
Este tipo de atividade avalio como muito satisfatória, pois discutimos as datas comemorativas intrelaçando-as em uma única atividade, estabelecendo uma ordem cronológica que foi de fácil compreensão para os mesmos.
Revolução Farroupilha
A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira, durando de 1835 até 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendiam a manutenção do império e os segundos lutavam pela proclamação da república brasileira. Em 09 de setembro de 1836, ocorre a primeira grande batalha, Antônio de Souza Netto, a figura mais respeitada das forças farroupilhas depois de Bento Gonçalves, vence as tropas imperiais na Batalha do Seival. A vitória sobre os imperiais foi tão entusiasmante, que Netto, instigado pelos liberais exaltados, toma uma decisão: proclama a República Rio-Grandense, separando o estado gaúcho do Brasil. Estava finalmente declarado o caráter revolucionário do movimento Farroupilha. Deve ser considerada Revolução apenas o movimento político-militar que vai de 19 de setembro de 1835 a 11 de setembro de 1836, porque era a revolta de uma província contra o Império do qual fazia parte. A 11 de setembro de 1836 é proclamada a República Rio-Grandense e então já não se pode mais falar em revolução, mas sim em guerra, a luta aberta entre duas potências políticas independentes e soberanas, uma República , de um lado, e um Império, de outro. A revolução farroupilha explodiu a 19 de setembro de 1835 quando os liberais, depois de inúmeras conspirações, sobretudo dentro das lojas maçônicas, partiram para a deposição do presidente Antônio Fernandes Braga, sustentando que este violava a lei e deveria ser substituído. Os farroupilhas Gomes Jardim e Onofre Pires desbarataram a Guarda Municipal (núcleo inicial da futura Brigada Militar do Estado) vindos do morro da Glória e Fernandes Braga foge para o porto de Rio Grande, abandonando Porto Alegre. A 20 de setembro Bento Gonçalves da Silva, vindo de Pedras Brancas (Guaíba) entra triunfante na Capital e, na ausência dos três primeiros vice-presidentes, empossa no governo o 4º vice-presidente, Dr. Marciano Pereira Ribeiro, nomeado Comandante das Armas o Cel. Bento Manoel Ribeiro, homem de personalidade difícil e caprichosa e sem convicção liberal, seguidor de seus próprios interesses, através dos quais se unira aos farroupilhas no início do movimento. Parece bastante evidente, nessa fase, o espírito legalista dos farrapos, empossado na presidência da província na linha da sucessão uma autoridade constituída, quando seria fácil a Bento Gonçalves, por exemplo, assumir todos os poderes.
É o próprio líder farroupilha que consegue com o Rio de Janeiro e a nomeação do novo presidente, o Deputado José Araújo Ribeiro, o qual, assustado com a efervescência de Porto Alegre, resolveu, ao chegar do Rio de Janeiro, empossar-se em Rio Grande... Foi o que bastou para que os farroupilhas mais exaltados lhe retirassem o precário apoio. Bento Manoel Ribeiro troca de lado, voltando a servir o Império e para seu posto é nomeado o Major João Manoel de Lima e Silva e o Dr. Marciano Pereira Ribeiro foi mantido pela Assembléia Provincial como Presidente.
Parece bem claro: não fora a intransigência dos conservadores e do Império a revolução poderia ter findado sem maiores vítimas. Em 02 de outubro, na batalha de Fanfa, os farroupilha são derrotados. Bento Gonçalves e outros oficiais farroupilhas são presos. Bento é enviado como prisioneiro para o Rio de Janeiro. Lá conhece o italiano Garibaldi que adere ao movimento farroupilha mudando-se para o sul. As forças imperiais, acreditando que a revolta havia sido sufocada, oferece anistia aos derrotados. Mas Antônio de Souza Netto, agora líder absoluto do movimento, mantém-se rebelado. Em 05 de novembro de 1836, a câmara municipal de Piratini oficializa a proclamação da República Rio-Grandense. Mesmo preso Bento Gonçalves é declarado presidente do novo país, o vice nomeado é José Gomes Jardim, que assume interinamente. Em outubro de 1837, Bento Gonçalves foge da prisão e em 16 de dezembro assume a presidência da República. O ano de 1838, é ruim para os rebelados, os farroupilhas não tem sucesso na reconquista de Porto Alegre e Rio Grande e sofrem importantes baixas. Em 1839, Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro conquistam as cidades catarinenses de Laguna e Lages, e proclamam a "República Catarinense", ou "República Juliana". Em 15 de novembro os farrapos são surpreendidos e Laguna é reconquistada pelos imperiais. As embarcações rebeldes são destruídas, somente Garibaldi escapa. A cavalaria de Canabarro foge pelo litoral escondendo-se em Torres. De 1840 em diante dois terços do exército brasileiro está no estado. Em 1843, em sua ofensiva final, o exército brasileiro tem 11.400 combatentes. Em primeiro de março de 1845, os imperialistas, liderados por Duque de Caxias e os republicanos farroupilhas assinam a paz de "Ponche Verde", declarando fim aos conflitos.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/h_history/1790643-revolu%C3%A7%C3%A3o-farroupilha/
domingo, setembro 13, 2009
Libras

Tivemos nossa aula presencial de LIBRAS e foi muito interessante, a professora nos mostrou, de uma forma bem abrangente, o que é e como surgiu a Lingua Brasileira de Sinais,quais as comunidades de surdos que existem no RS. Discorreu sobre pontos, os quais muitos confundem (assim como eu julgava correto) que LIBRAS é uma lingua, não linguagem, com estruturas gramaticais próprias. não são mímicas, pois os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos.
A aula foi muito dinâmica e elucidativa, pena que não teremos muitos encontros desta interdisciplina.
Atividades Disparadoras
Realizei a atividade onde foi apresentada a planta de um imóvel e seus possíveis moradores, na qual teria que mobiliar este imóvel respeitando um orçamento estipulado.
Esta atividade propiciou a busca de nossos conhecimentos prévios, a criação hipóteses, discussão dos perfis dos moradores, análise dos cômodos do imóvel, para assim criar um ambiente adequado as necessidades dos moradores.
Todo este processo de raciocínio me levou a perceber a importância de lançarmos desafios aos nossos alunos, reconhecendo o caminho percorrido pelos mesmos para a formulação de hipóteses.
Como vivemos em uma rotina as vezes muito "pesada" não nos damos conta da importância deste processo na construção do conhecimento de nossos alunos, propor um problema não apresentando a solução oportunizamos para que se trabalhe em cima das prováveis hipóteses de resolução do mesmo e quando esta parte de nossos questionamentos, discussões e testagem das mesmas a aprendizagem ocorre de forma natural, motivadora.
Linguagens
Conforme Cartier (1998) a alfabetização ocorre dentro da história, ou seja, no “saber ler” estão competências específicas de cada época. Se olharmos para o desenvolvimento da alfabetização em nosso país temos, no Brasil colônia e imperial, o ensino da leitura antecedia o da escrita, já no final do século XIX , com o barateamento do custo do papel, possibilitou-se o ensino simultâneo da leitura e da escrita.
O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.
O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado -com múltiplos recortes da realidade -através dos planos- e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.
Para a professora Maria Teresa de Assunção Freitas, são dois os principais motivos da abreviação de palavras: o primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na internet, em chats e programas de mensagem instantânea, acontece em tempo real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.
segunda-feira, setembro 07, 2009
João Amos Comenius

Quando se fala de uma escola em que as crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Mas elas já eram defendidas em pleno século 17 por Comênio (1592-1670), o pensador tcheco que é considerado o primeiro grande nome da moderna história da educação.
Comênio não foi o único pensador de seu tempo a combater o pedantismo literário e o sadismo pedagógico, mas ousou ser o principal teórico de um modelo de escola que deveria ensinar "tudo a todos", aí incluídos os portadores de deficiência mental e as meninas, na época alijados da educação. "Ele defendia o acesso irrestrito à escrita, à leitura e ao cálculo, para que todos pudessem ler a Bíblia e comerciar", diz Gasparin. Comênio respondia assim a duas urgências de seu tempo: o aparecimento da burguesia mercantil nas cidades européias e o direito, reivindicado pelos protestantes, à livre interpretação dos textos religiosos, proibida pela Igreja Católica. A obra de Comênio corresponde também a outras novidades, entre elas "o despertar de uma nova concepção de criança", como diz Gasparin. "Ele a trata em seus livros com muita delicadeza, num tempo em que a escola existia sob a égide da palmatória", continua o professor. "A educação era vista e praticada como um castigo e não oferecia elementos para que depois as pessoas se situassem de forma mais ampla na sociedade. Comênio reagiu a esse quadro com uma pergunta: por que não se aprende brincando?"
Conhecer as ideias de Comênio e conhecer a época nas quais elas foram concebidas, um período em que a educação era baseada em castigos, onde não se olhava a criança como um ser com necessidades individuais, não se permitia oportunizar que os mesmos se tornassem pessoas com autonomia e ele vislumbrou um novo olhar na maneira de educar, mostrou que a escola precisava ser reformulada e que pode ser transformada para atender as necessidades dos alunos, valorizando a educação familiar, temas que hoje são discutidos, na educação atual, onde o grande desafio da escola é inserir a família dentro do processo ensino-aprendizagem.
Mas infelizmente, em pleno século 21, ainda encontramos professores que desprezam tais ideias, engessados em uma metodologia, um fazer docente, que não atende a dinâmica da época em que vivemos, logo reclamam da falta de motivação de seus alunos, bem como a problemas disciplinares.
Comênios, já mencionava, em sua época, da importância de motivarmos nossas crianças, não massacrá-las somente com conteúdos, dosar conversas, brincadeiras com o que deve ser ensinado, valorizar as experiências trazidas pelos alunos.
Então me pergunto, onde estavam estes profissionais que não sentiram o tempo passar, não percebem a época na qual estão vivendo?
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/pai-didatica-moderna-423273.shtml
http://juandepaula.blogspot.com/2006/04/por-uma-pedagogia-crist-joo-ams.html
O Menininho

- Que bom! - Ele gostava de fazer desenhos.
Ele pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse para esperar, que ainda não era hora de começar.
E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, azul e laranja. Mas a professora disse que ia mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse que os alunos iriam fazer alguma coisa com o barro.
- Que bom! - pensou. Ele gostava de trabalhar com barro.
Ele pensou que podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse para esperar.
E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse que era para esperar, que iria mostrar como fazer.
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso.
Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo igualzinho ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho e a sua família se mudaram para outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola.
Esta escola era ainda maior que a primeira.
E no primeiro dia, a professora disse que os alunos fariam um desenho:
- Que bom! - pensou o menininho, e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala.
Quando veio até o menininho disse:
- Você não quer desenhar?
- Sim, mas o que vamos desenhar?
- Eu não sei, até que você o faça.
- Como eu posso fazê-lo?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
- Eu não sei. - disse o menininho.
E começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
Iniciando um novo Semestre

A cada semestre que se inicia , existe a curiosidade de como se desenvolverão as atividades, mas também a certeza de que as mesmas enriquecerão a nossa prática docente.
Já estou no sétimo semestre, ou melhor estamos, e este tempo se passou de uma forma tão intensa que não vi o tempo passar. Mas ao mesmo tempo, reconheço a mudança que ocorreu em meu modo de agir e perceber a educação que temos em nosso país. Acendeu uma luzinha de que tudo não é caos, que existem muitas pessoas que acreditam na renovação, reformulação e qualidade da educação em nosso país, que trabalham com muita competência para que este novo olhar aconteça. Tenho muito orgulho de saber que meus professores fazem parte deste gupo de pessoas.
Neste semestre cursarei as seguintes disciplinas:
* Didática, Planejamento e Avaliação
* Educação de Jovens e Adultos no Brasil
* Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS
* Linguagem e Educação
* Seminário Integrador VII
domingo, junho 14, 2009
Terra de Índio
"Terra de Índio, 2005, mostra as conseqüências da aculturação, resgate de identidade e a falta de terra da tribo Tupinambá de Olivença Bahia. O documentário Terra de Índio, relata as dificuldades que os índios Tupinambás de Olivença sofrem pela falta do bem mais precioso para toda aldeia, a terra. Que hoje está sobre o domínio e poder dos fazendeiros e coronéis da região, que destroem a mata atlântica, privando o índio até mesmo de pescar e plantar para sua sobrevivência."
PA - Desenhos Animados
Quando mencionamos desenho animado primeiramente pensamos em entretenimento, dificilmente encontramos uma pessoa (adulto ou criança) que não aprecie sentar em frente a televisão e assistir a um desenho animado.
Com a construção do PA, abordando este tema (desenho animado), estamos conhecendo, pesquisando sobre que fatores envolvem a criação de um desenho, que mensagens ou contribuições os mesmos abordam que possam influenciar no comportamento de nossos filhos.
Pesquisando sobre mangás, animes e cosplay, conheci o cuidado com que os japoneses criam suas histórias, eles não direcionam seus animes (desenho animado japonês) somente para as crianças, mas sim para toda a população. Suas histórias não são fechadas, como nos desenhos na Disney, por exemplo, elas seguem uma cronologia, são criadas episódios para cada história. Outra característica dos animes é a caracterização dos personagens, cada anime tem seu estilo, que vão desde os olhos grandes, bem definidos, redondos ou rasgados, com efeito de brilho, também se utilizam das cores, bem chamativas, para combinar com a personalidade e roupas dos personagens.
Os personagens costuman ter personalidade muito bem elaboradas ( ricas, com as mais diferentes características), independentemente de cada situação e adequadas ao tema. Este cuidado se deve ao fato de que a mesma pode decidir se uma anime vai ser cativante ou não.
Com a expansão dos animes, surgiram os eventos de Cosplay, onde o tema central são os personagens dos animes, ou seja, as pessoas (jovens e adultos) se caracterizam dos seus personagens preferidos e desfilam representando este personagem, seja com gestos, trejeitos que caracterizam o mesmo.
Outra contribuição destes desenhos é a divulgação da cultura japonesa, o interesse das pessoas que assistem estes desenhos em conhecer a cultura japonesa. Tenho um grande exemplo em casa, meu sobrinho desde que começou a assistir e gostar destes desenhos, já fez curso de mangá, estuda japonês, escuta música japonesa e participa destes eventos, os Cosplay.
Todo este cuidado na elaboração destes animes faz com que a cada ano, o desenho japonês conquiste mais mercado no mundo inteiro.
Estou aprendendo muito com este PA, e achando cada vez mais fascinante o mundo dos desenhos animados.
domingo, maio 31, 2009
Casualidades

Partindo de uma história bem acessível às crianças o texto mostra que todos somos diferentes, temos as nossas limitações mas se todos se ajudarem podemos atingir nossos objetivos, não existem seres perfeitos, para cada habilidade que somos deficientes temos outras asquais desempenhamos com perfeição, logo não podemos nos sentir menosprezados por não sermos "bons em tudo", é um texto excelente para trabalharmos a inclusão em nossas escolas.
A nota do autor transcrevo a seguir:
" Algumas pessoas são consideradas deficientes. Engraçado!, parece que todas as outras são muito eficientes!
Mas a maioria, infelizmente, não é.
Se fossem eficientes de verdade não haveria tanto desmatamento, poluição, guerras, violência, tanto mau-gosto e falta de educação.
Este livro é um abraço na Úrsula, minha sobrinha, que fez vários desfiles de moda, cada uma para mais de cinco mil pessoas e com renda destinada para crianças deficientes. Junto com os modelos, muitas destas crianças desfilaram com eficiência, bom gosto e muita imaginação.
Me ensinaram, de uma vez por todas, que aquilo que falta em um, o outro tem.
É, Somos todos, todos nós!, incompletos.
Entrevista com alunos
Estou com esta turma a dois anos e nunca percebi discriminação racial por parte deles, quando surge algum apelido com relação a colegas, geralmente é relacionados a questões referente ao tipo físico como "dentuço", "gordinho" entre outros, nunca com relação a etnia, o que vem a reforçar a minha opinião sobre o preconceito.
A criança não discrimina a etnia de seu colega, sempre trabalhamos em sala de aula como foi formado o povo brasileiro, que somos a miscigenação de diferentes etnias, a contribuição de todas as raças, não somente o negro, mas o índio, o oriental entre as diversas etnias que formaram o nosso povo.
Houve em nossa escola uma mostra da cultura negra e uma das questões que surgiu foi quanto a religião, pois sendo a maioria evangélica questionaram sobre a religião umbandista se seria do mal, conceitos que trazem de suas casas, expliquei que todos os povos tem sua religião e que a umbanda era uma religião como outra qualquer como temos os católicos, protestantes, evangélicos e que todas as religiões devem ser respeitadas, somos livres para escolhermos a nossa religião e que devemos ser respeitados pelas escolhas que fazemos.
Montamos também um mosaico com a turma e os alunos mostraram-se receptivos em apresentar seus parentes sendo eles negros, indios ou de outras etnias que formavam as suas famílias.
O debate destas questões com os alunos faz aflorar neles o espírito de um povo que nasceu de uma miscigenação entre diferentes tipos de povos e fortalecer suas raízes e consciência de fazerem parte de um povo que tem orgulho de suas raízes.
Piaget - Método Clínico
Na última aula presencial da interdisciplina de Psicologia podemos observar a aplicação do método Clínico Piagetiano que a profª Luciane aplicou no filho um colega, foi muito bom participar desta aula, pois pude avaliar o que poderia aprimorar na aplicação do mesmo teste que meu grupo realizou, as intervenções feitas pela professora, pois quando nosso grupo aplicou o teste não fizemos muitas intervenções com o receio de que pudéssemos induzir as respostas da criança e queríamos ter o resultado fiel, que as respostas da criança não fossem por nós alteradas.
A aplicação deste teste nos possiblita identificar o raciocínio lógico das crianças e em qual fase de desenvolvimento o pensamento da criança se encontra, logo conhecendo a que estágio ela se encontra o professor poderá proporcionar uma aprendizagem que ocorra de maneira significtiva para a criança.
Inclusão - Teoria ou Prática

O Clube do Imperador

Uma das atividades propostas neste semestre foi assistir ao filme "O Clube do Imperador"
A escola educa, mas não muda o caráter das pessoas" (PERINA, 2007), onde ele coloca que o carater e a personalidade são moldados pela família, através de bons ou maus exemplos, ou seja, a escola, por melhor que seja, não consegue sozinha mudar o caráter do ser humano.
sábado, maio 02, 2009
domingo, abril 26, 2009
Inclusão
Construindo o dossiê, uma das atividades propostas pela interdisciplina que aborda a inclusão de pessoas com necessidades especiais, estamos discutindo a inclusão das mesmas em nossas salas de aula e percebi que o temor que tenho em receber uma criança portadora de necessidades especiais não é somente meu, quero deixar claro que não tenho nenhum preconconceito com relação aos mesmos mas sim com relação ao apoio que irei receber para trabalhar , a partir do momento que nunca tive nenhuma orientação ou curso, informações que auxilie meu fazer pedagógico para atender a estes alunos. O que venho percebendo, lendo o relato de minhas colegas é que não estou sozinha, o professor não se sente habilitado para receber estas crianças, se sente isolado, não recebendo o devido apoio que necessitaria. Observo também que as leis existem, o que acho correto, pois toda a criança tem o direito de frequentar uma escola regular, existe uma inclusão com relação a criança e sua família, mas estão esquecendo do professor que irá receber esta criança, habilitando-o para tal e esta é a grande angústia do profissional de educação que de uma hora pa
ra outra tem em sua sala uma criança com necessidades especiais e ele não foi habilitado para recebe-la como a mesma merece. Acredito que este é o ponto chave da inclusão, pois quando o professor estiver habilitado para recebe-las, então teremos oportunizado a inclusão em toda a sua amplitude.
Aprendizagens
Em uma das atividades foi solicitado abordar as aprendizagens e optei por narrar minhas aprendizagens construídas ao longo deste curso, percorrer todo o caminho trilhado, as dificuldades superadas, me mostrou como estou mudando meu desempenho em sala de aula e esta constatação me faz caminhar com mais segurança e concluir que escolhi a opção certa.
Eis o meu relato:
Gostaria de descrever a minha aprendizagem enquanto aluna do PEAD. Neste período em que estou neste curso a gama de conhecimento construído é enorme.
Duas coisas a salientar, o curso – Pedagogia – e a tecnologia utilizada para a realização do curso.
Nunca me vi motivada a cursar Pedagogia por achar um curso muito teórico e acreditar que estaríamos estudando, conhecendo modelos maravilhosos, mas no meu entender sem aplicabilidade em nossa rotina diária, pois o que se ensina nos livros, dificilmente encontramos em sala de aula.
Quando comecei a cursar Pedagogia a Distância já no primeiro semestre encontrei um curso com um direcionamento totalmente diferente do que eu havia pré-concebido, ou seja, voltado para a minha prática em sala de aula. E é nesta abordagem prática, enfocando a sala de aula, que se desenvolvem todas as interdisciplinas.
Com a abordagem de temas nas disciplinas me deu inúmeros subsídios para reavaliar a minha atuação como professora, desde que comecei a lecionar fui uma professora tradicional, utilizava a pedagogia diretiva, mas ao mesmo tempo achava que precisa encontrar formas de atingir o meu aluno, daí a necessidade de cursar Pedagogia, então com o desenrolar das disciplinas e este enfoque que as mesmas se apresentam, pude reconstruir muitos pontos da minha prática docente, foi me dado os subsídios que necessitava.
Realizando trabalhos com meus alunos, estou conseguindo reunir a teoria com a prática, logo, estou trabalhando com a minha realidade e conseqüentemente aprendendo e transfiro esta prática que encontrei em meu curso para os meus alunos, estamos trabalhando com o aluno e não para o aluno.
Outro fator muito importante foi o uso da tecnologia em meu dia-a-dia. Antes de começar este curso, computador, internet para mim era só acessar aos e-mails, este curso me “jogou”, literalmente, na fogueira porque eu precisa aprender e para aprender teria que manusear, mexer com as ferramentas que me eram disponibilizadas.
Logo, aprendi muito sobre a utilização da tecnologia em benefício próprio. Quando penso na primeira aula, em que não entendi nada e agora vejo como era simples, mas para isso ocorrer tive que questionar, manipular, errar, começar de novo, reestruturar conceitos, superar o medo (estragar, errar, apagar tudo, ...).
Hoje a tecnologia faz parte da minha rotina, continuo aprendendo, pois novidades, programas novos sempre estão surgindo, mas aquele receio de utilizar uma ferramenta nova não existe mais, continuo perguntando, errando para depois acertar e isto eu passo para os meus alunos para que não tenham medo de errar, que questionem, apresentem sugestões para o que está sendo proposto, participem das aulas ativamente, elaborando as soluções para as questões apresentadas.
Análise de PA II
Este processo foi muito importante para a criação de um segundo projeto que irei, junto com meu grupo, construir, pois usaremos as colocações das colegas para corrigir os erros, ou falhas que cometemos na construção do primeiro.
Quando construímos nosso primiro PA não tínhamos a noção da importância que alguns itens tinham dentro do todo, com a observação e a oportunidade de observarmos o mesmo com outros olhos, um olhar mais crítico, pude perceber como elaborar o projeto e a importância que o mesmo possui para quem o visitar, pesquisar, conhecer o tema abordado.
Pretendo, junto com meu grupo, não cometer tais falhas e elaborar o projeto atendendo aos itens que foram observados.
Cultura Indígena

Sinceramente fiquei chocada com história de Hakani, sobrevivente de um infanticídio, salva por pessoas que a acolheram e hoje é uma menina saudável e normal.
No linck abaixo consta a história de Hakani, peço que acessem e conheçam sua história;
http://www.hakani.org/pt/historia_hakani.asp
Eis aqui outro depoimento de um indio, da mesma tribo, onde conta a sua história e questiona os costumes de sua tribo.
“A mãe mesmo falou pra mim outro dia ‘Poxa! O pessoal enterrou nosso filho, agora nós só estamos com um.’
É muito triste, a gente não consegue esquecer.”
Meu filho tinha um irmão gêmeo - Depoimento de Paltu Kamayura
Esse meu filho era gêmeo, tinha dois. Eles enterraram o outro. A enfermeira não me avisou que ela tinha gêmeos. Só na hora que nasceram as crianças, às duas horas da madrugada. Eu estava na minha casa e a minha esposa estava na casa da mãe dela. Aí, depois que nasceu, a pessoa veio falar prá mim que eram duas crianças. Eu levei um susto, né? Eles me avisaram que iam enterrar as duas. Aí eu falei que não, que eu precisava pegar pelo menos uma delas. Mas a família não queria que eu pegasse nem uma das crianças.
Eu insisti e aí meu pai foi lá para segurar uma das crianças. Eles pegaram uma e enterraram a outra. Hoje a criança está aqui comigo, já tem sete meses, tá gordinho. Quando eles enterram criança, o pai e a mãe sentem falta. Como é meu caso mesmo. Até hoje eu não esqueço ainda. Porque eu estou vendo o menino, o crescimento dele, aí eu penso no outro também, poxa!
Se eu tivesse alguém que me ajudasse, eu poderia criar as duas crianças... eu falo isso. A mãe mesmo falou prá mim outro dia “Poxa! O pessoal enterrou nosso filho, agora nós só estamos com um.” É muito triste, a gente não consegue esquecer. As pessoas que estudam sobre a cultura do índio, como antropólogos e indigenistas, eles pensam que os índios vão viver assim prá sempre, como era antes. Mas hoje já está mudando. Cada vez mais o pensamento dos jovens, da geração de hoje, vai mudando.
O meu pensamento mesmo, não é como antes. Não é como o pensamento dos antropólogos que estudaram a cultura, que dizem “deixa ele viver assim, isso é a cultura deles”. Não, porque a cultura não pára, ela anda. O pensamento também anda, igualzinho a cultura. Por isso é que hoje a gente está querendo pegar todas essas crianças, até as que têm defeito. Elas são gente, não são animal, não são filho de porco ou de tatu. São gente mesmo, saíram de uma pessoa. Esse é o meu pensamento. Isso quem vai decidir é a gente mesmo. Somos nós que estamos procurando ajuda para criar essas crianças. Nós estamos procurando apoio, nós temos que conversar entre nós mesmos, aí, através dessa conversa, o governo tem que nos atender.
Muita gente já tá procurando ajuda para resolver esse problema. Meu sobrinho mesmo, o Marcelo, ele trabalha na área de saúde. Ele é auxiliar de enfermagem e está indo de aldeia em aldeia, conversando com os caciques. Ele está conversando, falando para não enterrar mais criança que nasce com deficiência, gêmeos, criança que não tem pai. Não é para enterrar mais. Gêmeos, é para pegar, é para criar, porque se a gente ficar enterrando as crianças, nossa população nunca vai aumentar. Essa é a nossa preocupação hoje.”
http://www.hakani.org/pt/outras_historias.asp
Achei oportuno mostrar este depoimento pois aqui mostra que as pessoas querem mudar, procuram ajuda, como ele mesmo menciona sobre a postura de certas entidades e pessoas que preferem não interferir porque as atitudes fazem parte da cultura de cada povo, mas como ele mesmo diz "a cultura anda, assim como o pensamento"
Fazendo um paralelo ao texto que analisamos sobre o "Dilema do antropólogo francês" onde o mesmo resolveu se isentar, não interferir na cultura do povo mesmo sabendo que poderia estar colocando em risco a sua sobrevivência.
Após a divulgação da história de Hakani, surgiu um projeto intitulado Projeto Hakani que luta contra o infanticídio entre nossos índios e a postura adotada por certos órgãos ao tema.
o Projeto Hakani encontra-se no link abaixo, vale a pena conhecer.
http://www.hakani.org/
MOSAICO
Construir, com os alunos, o mosaico foi uma atividade de muitas descobertas. Primeiro realizamos a atividade do espelho onde eles se descreveram, colocaram as suas características, depois observaram e descreveram seus colegas, foi muito prazeroso, para eles e também para mim, como professora, ver meus alunos envolvidos com entusiasmo em uma atividade, observando e observando-se.
Realizamos a atividade durante três dias, mas daremos continuidade no decorrer do ano. O primeiro foi para se observarem (espelho), depois observar o colega.
Depois buscaram junto a seus familiares suas raízes, e fizemos o registro através de fotos e informações dadas por seus failiares.
Após concluímos com a construção do mosaico, através de murais e confecção de uma árvore com as fotos de seus familiares.
Este trabalho pretendo dar continuidade abordando as raças mencionadas na construção do mesmo.
Dilema do antropólogo francês

sábado, abril 11, 2009
QUESTÕES ÉTNICOS-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA
Filosofia da Educação
ANÁLISE DE UM PROJETO DE APRENDIZAGEM
Difícil porque ao comentar o trabalho de outros colegas deve-se ter o cuidado de não prejudicar o trabalho realizado, apontando os pontos que poderiam ser mais explorados e também ressaltar os pontos positivos apresentados no mesmo.
Enriquecedora, pois para se realizar uma análise deve-se conhecer todo o caminho percorrido para o desenvolvimento do projeto e ao percorrer as páginas do trabalho analisado vi como é importante encontrar um bom layout, páginas que despertem a curiosidade de quem está acessando o projeto, ou seja, pontos que eram enfatizados quando construíamos os nossos projetos e, falando por min, não conseguia visualizar, acreditava que estávamos fazendo um bom trabalho, pois até então aquele era meu primeiro PA.
Com esta análise, fatalmente, a medida que percorria as páginas relacionava com o trabalho realizado pelo meu grupo e constatava o que poderíamos ter feito diferente.
Outra questão que me chamou muito a atenção foi a participação da professora orientadora, pois ela foi presença constante no desenvolvimento do projeto, dando direção ao grupo quando este se mostrou perdido, cobrando participação do grupo quando ocorria dispersão ou ausência de seus componentes. ou seja, o grupo nunca esteve sozinho pois ela estava para orientar, cobrar e elogiar.
Seminário Integrador - Aula Presencial
Achei o tempo destinado para a análise exíguo, pois a mesma foi realizada em grupo e até conciliar a opinião de todos não conseguimos realizar a análise em sua totalidade, ou seja, concluir o roteiro fornecido onde constavam itens orientando para a realização da mesma.
6º SEMESTRE
- DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II;
- EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS;
- FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO;
- QUESTÕES ÉTNICOS-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA;
- SEMINÁRIO INTEGRADOR VI.